mãos cansadas e artríticas
já não deslizam por colinas
nem folhas pecioladas
já não conseguem
a magia do malabarismo
poético ou sequer
o aceno figurado
às ondas do mar de Vigo
são mãos inertes
sobre a mesa
trementes e sós
à espera de um corte
que as transforme
em estátua de mármore
jateado
Que lindas palavras e tão sábias.
ResponderEliminarUm beijinho.
Megy Maia
Obrigada, Megy!
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